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Quem chega à antiga Vila Rica não consegue ficar alheio frente ao seu belo e homogêneo conjunto arquitetônico. Caminhar por suas ruas vai criando um envolvimento e, quando se percebe, já se está apaixonado pela cidade. 

 

Uma boa parte da história da mineração do ouro na Capitania das Minas, o barroco e o rococó na decoração dos seus templos, as valiosas peças de seus acervos tornam Ouro Preto um museu a céu aberto, um templo da tradição e da cultura mineira.

 

Itacolomi Sua história começa com a sede de um mulato que, ao beber água no ribeirão Tripuí, encontrou uns “granitos cor de aço”. Os granitos cor de aço eram pepitas de ouro encobertas por uma camada de paládio. A referência para encontrar o Tripuí era um curioso pico que os indígenas chamavam de ITA CORUMIM. No amanhecer do dia 24 de junho de 1698, dia de São João, o bandeirante Antônio Dias avistou o pico, que passaria a ser conhecido por ITACOLOMI. Ali começava a história da Vila Rica do Pilar do Ouro Preto.

 

Após a independência, em 24 de fevereiro de 1823, mereceu o título de Imperial Cidade de Ouro Preto. Com a decadência da mineração, a cidade havia perdido sua base econômica, mas não o posto de capital administrativa da Província de Minas Gerais.

 

A partir daí, vários fatos marcaram a vida da cidade. Na área da educação, através de Lei Mineira de nº 140, era instalada ali, em 1839, a primeira Escola de Farmácia do Brasil, a funcionar independente das faculdades de Medicina. O Liceu Mineiro foi criado em 1854; o Ginásio Mineiro, em 1892; e o Liceu de Artes e Ofícios, em 1897. Mas a grande ação nessa área foi a criação da Escola de Minas, em 12 de outubro de 1876, pelo Decreto Imperial nº 6026.

 

Escola de Farmácia

Aos poucos, o desenvolvimento ia chegando à capital da província. Uma estação da Companhia das Linhas Telegráficas do Interior foi instalada em 1871 e a comunicação com a capital do Império passou a ser feita com mais rapidez. Outra novidade tecnológica passou a funcionar em julho de 1886 — a telefonia, ligando o Palácio do Governo às repartições públicas. No dia 23 de julho de 1889, D. Pedro II desembarcava na estação ferroviária de Ouro Preto, inaugurando oficialmente o tráfego ferroviário.

No dia 12 de dezembro de 1897, Ouro Preto deixava de ser a capital, com a inauguração de Belo Horizonte.

 

A cidade foi visitada pelo grupo dos modernistas em 1924, que buscavam pelo interior do país as raízes de uma verdadeira cultura brasileira. Era o início da valorização da arte colonial mineira. Em 1933 a cidade obteve o título de Cidade Monumento Nacional. Eram as primeiras medidas concretas para a preservação de tão importante patrimônio.

 

A partir da década de 50, tomaram força ações em prol do turismo: promoveram-se restaurações dos monumentos, museus foram organizados, o comércio se desenvolveu, festivais culturais foram programados.

O merecido reconhecimento aconteceu em 1980, quando a Cidade obteve da UNESCO o título de Patrimônio da Humanidade — a primeira cidade brasileira a receber um título dessa importância.

 

Esse espetacular patrimônio é hoje símbolo de história, arte e tradição. Para quem vem a Minas Gerais, Ouro Preto é uma visita imperdível. Para nós, que aqui vivemos, é motivo de orgulho trabalhar em prol do seu nome.

Confira mais informações nos sites:

Atrações Turísticas - Site Oficial de Turismo

Cidade de Ouro Preto